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Publicado no VII CBEU, em 2016. Área: CET Subárea: Tecnologia e Produção Órgão de Fomento: Universidade Estadual de Goiás |
AUTORES:
Diorgenes dos Santos (Autor) ALINE ELIZE PINTO NAZARÉ (Co-Autor) Flávia Valéria Cassimmiro Braga Melo (Orientador) Bruna Rodrigues Silva (Co-Autor) |
| Título |
| EXPERIÊNCIAS E RESULTADOS DE UM PROJETO DE EXTENSÃO VISANDO A INCLUSÃO DIGITAL DE PESSOAS ADULTAS. |
| Palavras-Chave |
| Inclusão Digital. Assessoria de Emprego. Pessoas adultas. |
| Resumo |
| O Projeto de extensão – Inclusão Digital tem por finalidade promover inclusão digital e assessoria de emprego para pessoas da comunidade cujo faixa etária é acima de quarenta anos. Tal ação é desenvolvida na Universidade Estadual de Goiás (UEG) - Câmpus Aparecida de Goiânia rumo à sua quarta edição. O projeto tem como objetivo ministrar aulas de informática básica e palestras visando à inclusão digital e a empregabilidade de pessoas adultas. As aulas acontecem no laboratório de informática e a metodologia utilizada é por meio de aula expositiva dialogada, que ocorre duas vezes por semana, por um período de duas horas. São os acadêmicos que preparam e ministram as aulas e as palestras. As aulas são intercaladas, a cada duas aulas de informática, uma palestra é ministrada envolvendo assuntos voltados para o mercado de trabalho. Dessa forma, são atendidas as duas propostas do projeto. Além disso, os alunos possuem acompanhamento diferenciado, com monitores espalhados por toda a sala, prontos para ajudá-los. O trabalho é feito de forma humanizada, para que eles se sintam à vontade no ambiente de aprendizagem. Durante o desenvolvimento do projeto notou-se a evolução dos alunos. No início do projeto, eles não sabiam sequer ligar o computador. Havia receio da parte de muitos, pois nunca antes haviam explorado tal conhecimento. Ao decorrer das aulas, com o aprendizado adquirido, eles foram conquistando uma maior confiança. Percebe-se uma maior independência dos alunos inscritos, não somente no uso do computador, como também no manuseio de caixas eletrônicos, celulares e outros aparelhos eletrônicos, assim, a experiência do projeto faz-se satisfatória. Essa autonomia é libertadora, gera um sentimento de pertencimento à sociedade e torna a ação extensionista relevante. Alguns participantes do projeto já conseguiram ser contratados em empresas, outros decidiram começar o próprio negócio ou resolveram continuar seus estudos ou até mesmo ingressar no ensino superior. |
